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28.10.09
Emoções Indúbias
Rasto de brilho.
Fragrância incendiada no delírio...
Colírio
para um olhar perfeito além do imediato...
Detidas as elacções do nunca confesso,
desvendadas as loucuras
que segregam desejos nunca extintos...
Castelo de toques,
de palavras profundas e concretas,
de carícias perfeitas
inatingíveis pelos invernos agrestes...
Vitral de estampa definitiva,
homogeneizadas as almas
num fundido crescente de loucura e realidade.
Definidas as linhas do sonho,
estendidas ao palpável,
desdobradas as emoções indúbias,
adquirido o edital perpétuo.
A leveza do sopro quente,
em voz terna e arrepiante,
entranha nos instantes do dia,
inflama nas noites,
e é bálsamo para as madrugadas de fogo...
Tudo acontece de novo...
o perfume do silêncio,
o rasgo do canto,
o fervor das emoções fluídas nas horas,
e o luar cala-se reverente,
sustendo a respiração,
para que o sonho se conserve
inquebrável...
S.
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