Just a Silent thought to share
16.9.12
O vinho do meu corpo
Enquanto tu, poema flamejante,
desces-me a pele vindimada,
soletras tua sede com desvario
e imprimes-me em telas de areal deitado!
Pudera eu decifrar meus balbuceios
na vertigem de uma noite descalça,
e nas pausas do teu fôlego apressado
respirar profundamente arrebatada!
Sacia-te no meu colo dilatado!
Que a tua fome se despeça lentamente
e que meus aromas sejam destilados
finalmente,
entre os teus.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário