Just a Silent thought to share
29.4.09
SUBTILIDADES...
Estranha, essa forma de estar, não estando,
Esse desconforto inquietante de querer, fugindo,
Um tal evitar deslizante e falho nas máscaras de cera…
Derretendo os disfarces no rubor de um sorriso…
E vai-se e volta-se, tentando o bailado subtil,
A magia que encanta e despe,
A voz sopra em ligações ténues,
Fala em tom de seda e rouba olhares…
Caem as vestes do pudor,
Relatam-se as nuances de poros suados,
Lábios, esses espelhos de água, molhados,
Estremecem na espera de um toque.
Mas vai-se e vem-se na tentativa,
Na demora deliciosa,
No fulgor que se incendeia…
Lentamente se expande ao luar,
Espreitam-se os dedos nas marés
Ondulações corporais de veludo, insinuantes,
E se percorre a longa jornada,
Em passos que surgem,
Que urgem
Entrega total.
S.
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