Entrevista com Sidónio Bettencourt na RDP Açores

Just a Silent thought to share

4.9.10

Aprendo assim...




Eu aprendo
Durante o silencio em que esqueço o que aprendi.
Sou a maré que se renova em mil areais
Em busca de algo mais.
Vão-se as primaveras e nenhuma se repete.
Abre-se o céu e cada estrela tem um novo sorrir.
A timidez das mãos de quem nasce e de quem morre
É o toque subtil que desperta sempre novas poesias.
Assim aprendo
Sem que permita aos dias terem tempo
Porque não se esquece nem detéem
Todas as fragrâncias da vida.
A fábula de todas as flores
É o encanto real da vida.
Aprende-se a dar.
E nada mais importa do que dar
Porque na dádiva de cada verbo
A alma cresce, o orgulho desmaia
E o homem alcança mãos dadas
Que nunca o deixarão afundar.
Aprendo
Para que a minha jornada seja tão diferente da tua
Mas nela eu te encontre
A ti, a ela, a eles…
A todos quantos eu puder abraçar.

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